A ADD, com a intenção de incentivar o envolvimento de mulheres com deficiência no esporte, formou em 2010 sua equipe de voleibol feminino paralímpico. Participaram do processo de início das atividades da equipe o assistente técnico da seleção brasileira, Prof. Adriano Silvestrim e o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes e técnico da Seleção brasileira Prof. Amaury Ribeiro. Já no seu primeiro ano de fundação a equipe participou do Campeonato Paulista (2010).
Melhor estruturada a equipe participa das etapas do Campeonato Paulista feminino. A primeira etapa da competição será realizada no dia 28 de Agosto 2010 em Jacareí. Estreante na competição nossa equipe agora composta por onze atletas não pouparão esforços para representar a ADD em mais esta competição. Nossa desejo de boa sorte a mais nova equipe da ADD.
Divulgação 2010
Equipe de 2011
Componentes: Claudete Aparecida Lourenço da Silva, Jaqueline Gomes Maciente, Lanny Stulp Keppk, Ligia Mariana Assunção Harada, Paula Herts, Claudia Costa Ramos, Leila de Santos Almeida, Gabriela de Araújo Pereira, Luane Souza Soares, Esther Stephanie Forasteiro, Lucilia Aparecida dos Santos.
Comissão Técnica: Ubiratan Curupaná, Rony Gorski Damaceno, Lia Patricia Mirabelli Vargas.
PROGRAMA DE INICIAÇÃO AO ESPORTE ADAPTADO
A ADD foi a primeira instituição no Brasil a implantar um projeto específico de esportes para crianças com deficiência em 2001. Desde o início o objetivo das atividades era proporcionar o desenvolvimento físico, social e emocional, bem como sua inclusão na sociedade de crianças, adolescentes e jovens com deficiência. As atividades faziam parte do projeto Crianças que contemplava a prática do basquete em cadeira de rodas para crianças e adolescentes com deficiência física. Participantes com deficiência visual participavam das atividades de natação implantadas em 2004, por incentivo da Professora Márcia Greguol.
As experiências adquiridas em nove anos de execução das atividades do Projeto Crianças (2001 – 2009) permitiram o fortalecimento e amadurecimento dos principais aspectos que deveriam ser tratados para o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes com deficiência. Nascia, assim, em 2010, a ADD Escola de Esporte Adaptado com um novo olhar para o paradesporto no Brasil, atendendo crianças e adolescentes com deficiência física. Em 2011, após o sucesso das atividades da Escola de Esporte, a ADD passou a atender crianças e adolescentes com Síndrome de Down.
Com a execução de um importante projeto patrocinado pela Petrobras houve a ampliação do conceito de escola de esporte. As atividades foram direcionadas, pautadas em uma visão da prática paradesportiva como instrumento educacional e método pedagógico, sendo uma fonte inesgotável de conceitos éticos e morais. Assim, a ADD Escola de Esporte Adaptado transcende o esporte ou a modalidade esportiva para desenvolver componentes que promoviam o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, estimulando a independência e autonomia. Associado a essa visão, atividades complementares como acantonamento, participação em corridas e/ou caminhadas de rua, eventos comemorativos, visita a museus, teatro e parques, entre outras ações, tornaram o projeto mais abrangente.
Considerando a visão ampla da Escola de Esporte Adaptado e sua ressignificação devido à amplitude tomada das atividades desenvolvidas, em 2014 foi implantado o PROGRAMA DE INICIAÇÃO AO ESPORTE ADAPTADO. Os projetos desenvolvidos neste programa possibilitaram o atendimento a partir de 2018 de crianças e adolescentes com autismo. Na prática, as atividades não estão atreladas somente ao esporte nem tão pouco somente a uma modalidade esportiva. Importantes componentes do desenvolvimento integral da criança e do adolescente são trabalhados nas aulas tais como artes, dança, teatro, música, inclusão digital, roda de leituras e poesias. As atividades pedagógicas também são ressaltadas nas aulas com vistas, por exemplo, ao auxílio do processo de alfabetização do participante.
Desde 2001, a maior contribuição da ADD como incentivadora da prática paradesportiva foi sua importante contribuição para atendimento de crianças e adolescentes com maior grau de comprometimento físico-motor e intelectual. Esses participantes, quando interagem com participantes de outros tipos de deficiência ou sem deficiência, trazem a diversidade, conceito muito importante em nossa sociedade composta por pessoas com diferentes aspectos. A diversidade é vivenciada intensamente, o que proporciona uma oportunidade única de reconhecimento, valorização e aprendizado com as diferenças no direcionamento da construção de um futuro melhor para crianças, adolescentes e jovens adultos.