Atletismo paralímpico

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Atletismo paralímpico
A ADD apoia e incentiva a prática do atletismo paralímpico desde 2003, com o objetivo de proporcionar ao praticante a oportunidade de participar de provas e competições oficiais da modalidade.

A ADD incentiva a prática do atletismo para pessoas com deficiência desde o início dos anos 2000, apoiando a prática do atletismo paralímpico desde 2003, com o objetivo de proporcionar ao praticante a oportunidade participar de provas e competições oficiais da modalidade. Na história do atletismo da ADD destaque-se o atleta amputado Paulo de Almeida, o seu maior incentivador. Paulo disputou várias maratonas ao redor do mundo com altíssima qualidade. Paulo de Almeida foi o primeiro atleta amputado a enfrentar a temida Comrades, ultramaratona realizada na África do Sul (2008) reunindo mais de dez mil pessoas em cada edição, num trajeto de 90 quilômetros.

Atletismo Paralímpico

Desde então, muitos atletas foram beneficiados com inscrição e apoio para participação em corridas de rua em todo o Brasil e nas competições realizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Em 2015 com a proximidade da realização dos Jogos Paralímpicos do Rio-2016 a ADD intensificou o apoio para que mais atletas pudessem treinar a modalidade.

A equipe de atletismo Paralímpico da ADD apoia importantes atletas brasileiros, medalhistas paralímpicos como Yeltsin Jacques, recordista mundial na categoria de atletas com deficiência visual, classe T11. Medalhista de ouro nos 1500m e 5000m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, também medalhista de ouro nos 1500m e bronze nos 5000m no Mundial 2023.

Ainda na Categoria de Deficientes Visuais a ADD apoia o atleta Odair Silva, com nove medalhas de ouro e uma de prata em Paralimpíadas, quatro medalhas de ouro no Parapan, na categoria T-11 e T12. Odair Silva é um dos atletas que medalhou em todas os Jogos Paralímpicos que participou. Outra atleta com deficiência visual apoiada pela ADD é a Terezinha Guilhermina, na classe T-11, que já conquistou oito medalhas em Paralimpíadas, sendo Rio 2016 com duas medalhas de bronze, nos 400m e no revezamento 4x100m. Em Londres 2012, conquistou duas medalhas de ouro nos 100m e 200m. Em Pequim 2008, conquistou uma medalha de ouro nos 200m, uma prata nos 100m, uma de bronze nos 400m e uma medalha de bronze em Atenas 2004.

No atletismo em Cadeira de Rodas, destacamos os atletas Ariosvaldo Fernandes “Parré”, Jaciel Paulino e Leonardo de Mello e Antonio Rodrigues, classe T54. Ariosvaldo “Parré” da Silva medalhista mundial e parapan com seis medalhas de ouro e dez de prata. Já participou de quatro paralimpíadas conquistando o quarto lugar nas provas de 100m, classe T53. Leonardo Melo, classe T54, com dezenas de medalhas nacionais, bicampeão da São Silvestre, bicampeão da Maratona Internacional de São Paulo e Rio de Janeiro, está entre os 10 melhores no ranking nacional. Antônio Rodriguês, classe T 54, com dezenas de medalhas em competições nacionais. Também Jaciel Paulino é pentacampeão da São Silvestre (2007, 2009, 2011, 2012 e 2013). Maratonas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Miami, Nova Iorque, Punta de Este e Meia Maratona de Lisboa.

Na Categoria de Atletas amputados destacamos: Vinícius Rodrigues, classe T63, medalhista de prata nos 100m nas Paralimpíadas 2020, medalhista de prata no Mundial 2023; Alan Fonteles, classe 134, com três medalhas em Paralimpíadas, uma medalha de ouro em Londres, uma medalha de prata em Pequim e Rio. Na categoria T64, corredores andantes, Thales Martins, que disputa provas de corrida e provas de campo no salto em distância. E Roger Gross Jacintho, classe T62, que disputa provas Nacionais.

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